A letter from Jul 25, 2024

Querida Emilly, É vinte cinco de julho de dois mil e vinte e quatro ás sete e quatro da noite. Você está digitando essa carta no computador no mesmo dia que chegastes da sua viagem de férias da Aparecida do Norte. Essa viagem foi inesquecivelmente incrível, onde passeastes, gargalhastes e principalmente apaixonastes. Aquele garoto, ou melhor, garçom do Soberano Plaza Hotel mexeu com sua cabeça, não foi? Emilly, você certamente já ouviu a história de que todos nós passamos por três amores em nossas vidas. O primeiro é aquele que acontece na infância e adolescência onde tudo parece flores e o amor soa como inquebrável. O segundo é aquele que lhe ensina o que não é amor e faz você ver que o amor de verdade não é para machucar. O terceiro é aquele onde vocês aprendem juntos como é amar de verdade e no final dá certo. Acredito que nós estamos no terceiro. Eu amo você não por suas qualidades exteriores e sim pelas interiores. És fofo, educado, simpático, educado, inesquecível. Você é aquela felicidade que eu quero ter no meu lado pelo resto de minha vida. Na hora de ir eu queria chorar de tanta saudade que eu já estava de você. Entrei no ônibus para voltar para casa mas meu coração ficou contigo. Querido, eu quero voltar para você o mais rápido possível. Se algum dia nós nos encontrarmos pelos corredores do Hotel, eu adoraria lhe abraçar e dizer o quanto eu fico feliz em te ver bem. Vou observá-lo e pensar o quanto sou uma garota de sorte. Caso algum diz você venha ler essa carta, quero que saiba que eu fui à Basílica e rezei pela sua vida quando eu tinha quinze anos. Ás duas flores de papel que eu tentei fazer com o guardanapo e deixei em cima da mesa do restaurante eram deixadas com a esperança de você pega-las e guarda-las consigo. Sua vida me importa e quero muito compartilha-la com você meu amado. Com amor, eu. PS: Se você tiver vinte quatro anos, no futuro vai ser só um número.